Tiago Leifert, um conhecido torcedor do São Paulo, criticou a arbitragem após o empate sem gols com o Botafogo.
- Kevenn Oliveira
- 19 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Ele expressou seu alívio pelo resultado, mas também revelou que se sentiu assustado, comparando a tensão do jogo a momentos difíceis que viveu durante o segundo tempo de um confronto contra o Liverpool.

Torcedor do São Paulo, o jornalista Tiago Leifert mostrou-se aliviado com o empate em 0 a 0 com o Botafogo no Estádio Nilton Santos, na partida de ida das quartas de final da Libertadores-2024. O apresentador comparou o sufoco que o Tricolor tomou no primeiro tempo à segunda etapa da final do Mundial de Clubes de 2005, contra o Liverpool, quando o clube paulista sagrou-se campeão em noite mágica de Rogério Ceni em Yokohama (JAP).
– Já acabou? Posso abrir o olho? Já terminou São Paulo x Botafogo? Estou muito assustado. Que amasso que nós tomamos ontem! Que desespero, que situação horrível aquele primeiro tempo! Estou vendo alguns torcedores do Botafogo chamando de time covarde… Nem covarde a gente conseguiu ser. Fomos amassados, não pegamos na bola. A gente ficou tonto. Eu não me sentia assim desde o segundo tempo contra o Liverpool em 2005, foi horrível. A culpa é de vocês, Botafogo. Vocês que não fizeram gol. Foram 22 finalizações a seis. Agora segura o Morumbis! A gente fez o que deu – disse Leifert em seu canal no YouTube.
Tiago Leifert classificou o Botafogo como melhor time do Brasil no momento e disse que o primeiro tempo foi um “filme de terror” para os são-paulinos.
– A classificação indicativa dos melhores momentos é +18, porque é um filme de terror para o torcedor são-paulino. Tem cenas horríveis. O Zubeldía colocou três zagueiros, mas ele errou, deveria ter colocado cinco zagueiros e quatro laterais, porque a gente apanhou, e por muito mérito do Botafogo. O Botafogo é o melhor time do país, cria demais, é muito rápido. Tem tudo: jogo aéreo, por baixo, triangulação, aproximação, toque de calcanhar… Os caras fazem um inferno no primeiro tempo. Costuma cair um pouquinho no segundo, tem acontecido. Mas o primeiro tempo do Botafogo é muito difícil. A gente se salvou porque o Botafogo errou muito e temos bons zagueiros – analisou.
Leifert detonou a arbitragem do uruguaio Esteban Ostojich, que teve sua atuação elogiada por John Textor. O jornalista aproveitou também para criticar o dono da SAF do Botafogo.
– Reclamaram que o São Paulo fez muita cera… Deveria ter feito bem mais! A gente tinha que ter feito uma roda de oração, sentado no gramado. O Textor amou o Ostojich, elogiou para caramba esse árbitro horroroso, que já foi suspenso quando era VAR de tanta bobagem que fez, caseiro para caramba. É claro que ele gostou. Tudo que era falta para o Botafogo ele marcou. Teve um escanteio claro para o São Paulo no primeiro tempo que ele não deu. Depois o Welington ia roubar uma bola dentro da área do Botafogo e ele inventou uma falta do Welington, deu perigo de gol. A solada que o Luiz Henrique acertou, se fosse contra, o John Textor estaria dançando Y.M.C.A. [música do Village People da década de 1970] nu agora no Nilton Santos. Não foi uma arbitragem boa. Textor mais uma vez mostra que não entende nada de futebol e de arbitragem – desabafou.
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